sexta-feira, 4 de março de 2011

Evangélicos odeiam Jesus: pesquisa mostra a contradição

O artigo é de Phil Zuckerkman, do huffingtonpost.com, e de Dan Cadhy, professor assistente de História na Universidade Estadual da Califórnia.
Traduzi do richarddawkins.net, onde você encontra o resto do artigo - na verdade, fiquei com preguiça de traduzir até o fim, mas vale a pena ler mesmo o original, protegido dessa monstruosidade que é a minha interpretação.

Por que os evangélicos odeiam Jesus?


Os resultados de uma pesquisa recente publicada pelo Pew Forum on Religion and Public Life revelaram algo que os cientistas sociais já sabiam faz tempo: evangélicos brancos formam o grupo menos simpático a políticas públicas que refletiriam atualmente os ensinamentos de Jesus.
Isto é, talvez, uma das mais estranhas e desconcertantes ironias na cultura americana contemporânea. Cristãos evangélicos, que mais agressivamente proclamam ter uma relação pessoal com Cristo, que mais confiantemente declaram sua crença de que a Bíblia é a palavra indiscutível de Deus, que vão à igreja regularmente, oram diariamente, ouvem música cristã e colocam Deus e seu Único Filho no centro de suas vidas, são simultaneamente as pessoas que mais rejeitam seus ensinamentos e desprezam sua mensagem fundamental.
Sem nenhuma ambiguidade, Jesus pregava perdão e misericórdia. Essas são, supostamente, as virtudes essenciais da fé cristã. E, apesar disso, evangélicos são os maiores apoiadores da pena de morte, sentenças draconianas, punição ao invés de reabilitação e o uso governamental da tortura.
Jesus exortava os seres humanos ao amor, paz e não-violência. E, mesmo assim, evangélicos formam o grupo norteamericano que mais apoia leis que facilitem o uso de armas, pequena ou nenhuma regulação do porte de pistoloas automáticas e semiautomáticas, sem mencionar a invasão militar violenta de vários países ao redor do mundo.
Jesus deixava muito claro que a busca pela riqueza era inimiga do Reino de Deus, e que os ricos seriam condenados, e que ser um seguidor Dele significava dar seu único dinheiro para os pobres. E os evangélicos são os maiores apoiadores do corporativismo e excessos do capitalismo, e também os maiores opositores de ajuda institucional para as nações pobres – especialmente crianças pobres.
Eles odeiam qualquer coisa que soe como “socialismo”, embora isso seja essencialmente o que seu Salvador pregava. Eles desprezam programas de distribuição de comida, subsídios para escolas, hospitais e treinamento para o trabalho – qualquer coisa que represente efetivamente ajudar quem precisa. Ao mesmo tempo, ajudar quem precisa era exatamente o que Jesus solicitava aos seres humanos. Em resumo, evangélicos são o segmento dos Estados Unidos que é mais pró-militar, pró-armamento, pró-corporativo, enquanto simultaneamente clama ser o mais ardente amante do Príncipe da Paz.

Qual é o problema?

cont.

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